MBA - GESTÃO EM SAÚDE

O profissional que busca formação em Master Business Administration (MBA) de Gestão em Saúde, certamente almeja ao aperfeiçoamento de competências, apropriação de conhecimentos, métodos e instrumentos específicos da área da gestão em saúde, trocas de ideias e ampliação do networking, entre outras.

Os serviços de saúde no Brasil têm demandado muitas pesquisas e a busca de soluções calcadas em práxis inovadoras, que tenham como pilares a ética, sustentabilidade, a responsabilidade social e a eficiência operacional, sem perder de vista o tratamento humanizado.

Atualmente, as políticas públicas em saúde no Brasil abarcam um universo de mais de 210 milhões de usuários. Mesmo as pessoas que não fazem uso dos serviços em unidades de atendimento público são beneficiadas pelas políticas de prevenção e promoção da saúde.

A compreensão do potencial de abrangência não se limita ao perfil demográfico, mas às diferentes dimensões relativas à saúde. Dimensões que vão da prevenção à intervenção. Diferentes ramos de conhecimento e especializações se agregam para responder à problemas complexos que afetam populações e indivíduos, exigindo-se respostas e soluções rápidas e eficientes.

Os desafios para manter uma macroestrutura de serviços de saúde são complexos multidimensionais. Nesta proposta enfatizam-se os eixos articuladores da saúde coletiva.

Neste contexto, é preciso promover a formação multifacetada de profissionais competentes, capazes de analisar e resolver problemas e tomar decisões, inovar os processos e serviços prestados. Além do domínio estratégico para planejar e gestar sistemas e programas de saúde, tanto no âmbito da saúde pública como da saúde suplementar e do terceiro setor.

            Este curso terá duração de um ano, com 360 horas de duração, tendo como principal objetivo a formação de profissionais de diferentes áreas de conhecimento, administração, saúde, serviço social e áreas afins para atuarem no ramo dos serviços de saúde, tanto no âmbito da saúde pública como da saúde suplementar e do terceiro setor. Sendo que a formação contempla os conteúdos essenciais que subsidiarão suas atuações como gestores de processos e serviços eficientes.

            As abordagens metodológicas enfatizam vivências que privilegiam o estabelecimento da articulação entre teorias e práticas. Baseadas em metodologias ativas, têm os estudantes como protagonistas da aprendizagem. Consideram-se ainda, o processo de avaliação formativa, composto por atividades dinâmicas, visitas técnicas, estudos de casos, oficinas temáticas, entre outras estratégias.

O elenco de conteúdo a ser trabalhado contempla o desenvolvimento de competências essenciais aos gestores de serviços e processos de saúde. A matriz do curso foi atualizada e adequada ao contexto contemporâneo e às demandas do mercado. São doze componentes curriculares, que articulam entre si os fundamentos e métodos que subsidiarão o trabalho qualificado e inovador dos estudantes egressos deste curso.

Embora não tenha o componente curricular de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), facultado em normativas específicas para os cursos de especialização, lato sensu, não se pode prescindir da elaboração e sistematização do conhecimento científico, que deverá acontecer ao longo do curso. Desse modo, o componente curricular “Metodologia da Pesquisa Científica” abordará conceitos como pesquisa científica, tipos de pesquisa e as particularidades da pesquisa em saúde. Como produto das vivências os estudantes elaborarão um projeto de pesquisa aplicável à gestão de saúde. Esta atividade deverá desenvolver habilidades da leitura, sistematização e domínio das normas técnicas para a produção do conhecimento científico.

            Imprescindível aos estudos da gestão dos serviços de saúde, o conceito de saúde e a concepção de saúde global, as relações estabelecidas entre Estado, governo e sociedade para a promoção da saúde, entre outros, são assuntos discutidos no componente curricular “Estado, Governo e Sociedade”.

Inerente à formação, os assuntos relativos às políticas públicas de saúde no Brasil contemporâneo, os desafios e paradigmas hegemônicos e alternativos dos serviços de saúde e o controle a avaliação das políticas públicas voltadas para a promoção da saúde serão debatidos no componente curricular “Políticas Públicas em saúde”.

Para ampliar as concepções acerca da saúde coletiva, estruturou-se o componente curricular “Vigilância em Saúde e Vigilância Sanitária”, uma ênfase necessária aos gestores de saúde. Nesse contexto serão diferenciados e inter-relacionados os conceitos de vigilância em saúde e vigilância sanitária, como também as responsabilidades da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, principal reguladora dos serviços de saúde coletiva no país.

Os principais conceitos e ferramentas da “Gestão estratégica em saúde” estão estruturados, como componente curricular, para instrumentalizar os estudantes-profissionais para usar as tecnologias de informação e comunicação aplicadas à gestão no contexto da saúde. Instrumentos norteadores para o planejamento, a execução, avaliação e monitoramento dos planos e ações gestoras também serão tratados nesse componente curricular.

Conhecer, analisar e interpretar indicadores sociais e econômicos em saúde é uma demanda emergente dos gestores do segmento. São conteúdos que visam ao desenvolvimento de habilidades de análise e síntese. Os indicadores também servem para subsidiar o planejamento, avaliação e monitoramento de desempenho de ações e programas de saúde. É sobre estes e outros conteúdos que trata o componente curricular “Indicadores Socioeconômicos em Saúde”.

Para entender o conceito de sistemas ou rede de saúde, as articulações entre os entes federados e suas responsabilidades sanitárias, paradigma de consórcio público de saúde, assim como os mecanismos de financiamento e controle dos serviços de saúde, entre outros, estruturou-se o componente curricular “Gestão dos Sistemas e Serviços de Saúde”.

A discussão da “Gestão Serviços em Saúde Pública” será contemplada num componente curricular que abrangerá a caracterização das redes de atenção. O componente também tratará sobre sistema de consorciamento para prestação de serviços de saúde, o estudo dos programas de saúde implementados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), noções dos processos de licitação, contratos e prestação de serviços etc.

Já o componente curricular “Gestão de Serviços em Saúde Suplementar e Terceiro Setor” trará conteúdos como o marco regulatório na Saúde Suplementar brasileira, definição de organizações sociais de saúde, a dicotomia público-privado nos serviços de saúde, as competências, estrutura e funcionamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar, dentre outros. Este elenco de conteúdos visa a preparação e/ou aperfeiçoamento do estudante-profissional para atuar de modo inovador e eficiente no segmento.

Além do domínio da gestão de patrimônio e finanças o gestor contemporâneo deverá ter competências geradoras de aprendizagem contínua das equipes de trabalho sob sua liderança. O potencial humano é o principal capital das instituições modernas. Por isso, o componente curricular “Educação, Ciência e Tecnologia em Saúde”, abarcará temas essenciais à promoção de formação continuada. Sendo a formação profissional estratégica para promover a prevenção e a intervenção em saúde. 

O desenvolvimento e a gestão de equipes produtivas e motivadas é um desafio a ser superado por gestores contemporâneos. Assim, o componente curricular “Trabalho Multidisciplinar em Saúde”, se ocupará de temas como trabalho multiprofissional em saúde, clima e cultura organizacional, gestão por competências, liderança e trabalho em equipe, entre outros, tão relevantes como estes.

Tema emergente na seara da gestão de serviços de saúde, as “Inovações em Serviços de Saúde” imperam a busca de soluções que consideram fatores como a sustentabilidade, a responsabilidade social e a ética em saúde, assim como análise de cases e indicadores dos impactos sociais e econômicos das inovações em saúde.

Ao concluir o curso o estudante recebera o título especialista em gestão em saúde.